Memória da Imprensa
A imprensa que fez história, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Local

Em italiano

La Tribuna Italiana traz as primeiras informações sobre a revolução militar em São Paulo. Primeira página.

A vitória da legalidade

A Cigarra mostra detalhes da retomada do governo no final de julho. Páginas 39 a 50 do PDF.

Em espanhol

O Diário Español apresenta sua visão sobre a revolta e, inclusive, critica o posicionamento da imprensa paulista durante o combate. Primeira página.

Dias depois

Manchete de A Platéa fala sobre o “restabelecimento da ordem” e de “cadáveres insepultos” em São Paulo. Primeira página.

Opinião

A Platéa critica a revolta liderada pelo general Isidoro Dias Lopes. Primeira página.

Lembrança

Cerimônia é realizada em frente à Catedral da Sé, em 1930, em memória dos que lutaram em 1924. Página 21 do PDF.

Apresentação

A Revolução de 1924, iniciada em São Paulo em 5 de julho, exatamente dois anos após o Levante do Forte de Copacabana – primeira manifestação tenentista –, será o tema da seção Local desta edição.

Durante 23 dias o município de São Paulo transformou-se em cenário de guerra, “com saldo de cerca de duas mil construções destruídas e mais de quinhentos mortos”[1]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. São Paulo: Três Estrelas, 2012. p. 76., como mostram as notícias do jornal A Platéa selecionadas ao lado. A manchete do dia 31 de julho de 1924 fala sobre o “restabelecimento da ordem” e de “cadáveres insepultos” pela cidade. Na edição do dia 2 de agosto o jornal critica a revolta, liderada por Isidoro Dias Lopes.

O Palácio dos Campos Elíseos, sede do governo paulista, foi bombardeado, obrigando o presidente do Estado, Carlos de Campos, a transferir-se temporariamente para o interior de São Paulo, onde também ocorreram rebeliões.

O conflito armado também foi tema em jornais de comunidades de imigrantes, como mostram os textos publicados pelos periódicos La Tribuna Italiana e O Diário Español, selecionados para esta edição. Diversos jornais da imprensa imigrante, de diferentes períodos, estão disponíveis para consulta no acervo digitalizado. Saiba mais no site Imigração em São Paulo.

Seis anos depois da revolta, em 1930, a revista A Cigarra registra em fotos uma cerimônia que aconteceu em frente à Catedral da Sé, na Capital, em memória daqueles que lutaram em 1924. A insatisfação política persistiu e levou à tomada do poder federal por Getúlio Vargas, conforme registramos na seção Nacional desta edição do site.

Os jornais O Estado de S. Paulo e Folha da Noite foram favoráveis ao primeiro levante tenentista em 1922. No levante paulista de 1924, o Estado de S. Paulo “manteve neutralidade: apoiava as críticas dos revolucionários, mas não a sublevação militar”[2]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. São Paulo: Três Estrelas, 2012. p. 76.. Mesmo assim, o jornal foi proibido de circular por duas semanas, e seu diretor, Julio de Mesquita, foi preso sob a acusação de ter favorecido os rebeldes.

Para aprofundar-se sobre os acontecimentos dessa revolta, acesse a Exposição Virtual Revolução de 1924, realizada pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo. Confira algumas notícias desse período nas manchetes listadas ao lado.

Assucar em tablettes Matarazzo.

Assucar em tablettes Matarazzo. Revista A Cigarra, 1921.

Meias Visetti.

Meias Visetti. Revista A Cigarra, 1921.

Casa Lemcke.

Casa Lemcke. Revista A Cigarra, 1921.