Apresentação

Na edição anterior, o Memória da Imprensa destacou fatos e acontecimentos narrados pelo jornalismo entre os séculos XIX e XX: da abolição da escravidão à anistia aos marinheiros envolvidos na Revolta da Chibata.

Agora, a seção Nacional segue publicando a evolução do jornalismo brasileiro com reportagens, matérias e notícias que repercutiram entre jornais e revistas de 1911 a 1920. O jornal Correio Paulistano de 1º de novembro de 1918, período em que a gripe espanhola se desenvolveu no Brasil, informa, na página 2, que São Paulo já tem mais de 5 mil pessoas infectadas. Também traz na primeira página, no rodapé das notícias sobre a Guerra, uma nota na qual pede desculpas aos leitores por possíveis atrasos na entrega dos exemplares.

Para saber como a gripe espanhola se desenvolveu no Brasil, em particular no Rio de Janeiro, então capital federal, veja a seção Imagens de uma época – Gripe Espanhola na Capital Federal, que a Revista Histórica publicou em abril de 2011, com imagens da revista Careta, de outubro e novembro de 1918.

O destaque desta edição é a matéria da revista A Cigarra, que em meio ao cenário de guerra publicou “O patriotismo da mulher brasileira” e trouxe ao conhecimento do público quem foi a primeira mulher do Brasil a trabalhar como voluntária da Cruz Vermelha durante a 1ª Guerra Mundial.

Há cem anos, morria José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, ministro de Relações Exteriores do Brasil, que com êxito participou de inúmeras negociações com países limítrofes. Para registrar a triste perda, a revista Ilustração Paulista dedicou uma reportagem com fotos e depoimentos sobre o diplomata.

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