Memória da Imprensa
A imprensa que fez história, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Internacional

Fim da 1ª Guerra

O Combate traz notícia sobre assinatura do armistício que pôs fim à guerra. Página 1 do PDF.

Direto da Europa

Correio Paulistano publica telegramas da agência Havas sobre o avanço das tropas ítalo-britânicas e sobre a assinatura do armistício entre a Turquia e os aliados, entre outras notícias. Páginas 1 e 3 do PDF.

Boletim da 1ª Guerra Mundial

Jornal As Novidades traz nota sobre a prisão de suposta espiã austríaca em Roma. Página 3 do PDF.

Ampla cobertura

Veja as notícias dos correspondentes da Argentina, Chile, Estados Unidos e Paraguai. Página 4 do PDF.

Expectativa

Povo aguarda telegrama com notícias da guerra na Praça Antonio Prado, centro de São Paulo, em 1914. Páginas 22 e 23 do PDF.

Apresentação

Notícias da 1ª Guerra Mundial (1914-1918) compõem a seção Internacional nesta edição do site Memória da Imprensa.

A mídia impressa era o único meio pelo qual a população podia acompanhar o noticiário internacional, uma vez que ainda não existia o rádio. Para ter acesso às informações sobre a guerra na Europa, jornais paulistanos contavam com as agências de notícias, em particular a Havas, primeira agência de notícias do mundo, fundada em 1835, e que um século depois se transformaria na agência France-Presse (AFP)[1]AGÊNCIA FRANCE-PRESSE: Apresentação. Disponível em: <www.afp.com/ afpcom/ pt/ content/ afp/ nossa-historia>. Acesso em: 10 de fev. 2012..

A imprensa brasileira começava a profissionalizar-se, havia melhorias no parque gráfico, mas ainda estava em formação. “Por falta de prática em coberturas desse tipo e, principalmente, sem contar com analistas internacionais capazes de perceberem o quadro iminente de guerra que a Europa mostrava no início da década de 1910, os jornais apenas relatavam, sem análises detalhadas, o que chegava das agências ou dos colaboradores”, informa Sidney Garambone, em livro sobre a cobertura da 1ª Guerra Mundial pela imprensa brasileira[2]GARAMBONE, Sidney. A Primeira guerra mundial e a imprensa brasileira. Rio de Janeiro: Mauad, 2003. p. 59.

Segundo Nelson Werneck Sodré[3]SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. p. 341., durante a guerra a maior parte da imprensa brasileira simpatizava com os Aliados, países da Tríplice Entente formada por França, Rússia e Reino Unido e que lutou contra a Tríplice Aliança, da qual faziam parte inicialmente a Itália, o Império Austro-Húngaro e a Alemanha.

O Brasil manteve-se neutro nos primeiros anos, mas em 1917 o apoio aos aliados aumenta com a entrada dos Estados Unidos na batalha e com a confirmação do torpedeamento do navio brasileiro Paraná por um submarino alemão. O país participou da guerra a partir de 1º de junho de 1917, enviando profissionais da área de saúde e medicamentos para as frentes de batalha.

No acervo digitalizado do Arquivo Público do Estado de São Paulo encontramos algumas notícias sobre o andamento da guerra nas páginas dos jornais O Correio Paulistano, O Combate e As Novidades. Foi encontrada também uma foto da revista Vida Moderna, de 1914, mostrando um grande grupo de pessoas na Praça Antônio Prado, Centro de São Paulo, aguardando um telegrama com notícias da guerra. Confira na coluna à esquerda.

Machina d’escrever Mignon. Revista A Cigarra, 1914.

Machina d’escrever Mignon. Revista A Cigarra, 1914.

Xarope Divino. Revista A Cigarra, 1914.

Xarope Divino. Revista A Cigarra, 1914.

Sabão Aristolino. Revista A Cigarra, 1918.

Sabão Aristolino. Revista A Cigarra, 1918.