Cultura
Titânia
Ilustração de Di Cavalcanti feita em 1917 ilustra a revista Panoplia. Página 48 do PDF.
De Guilherme para Oswald
A Cigarra publica o poema “Cavalleiro do Amor”, de Guilherme de Almeida, em homenagem ao amigo Oswald de Andrade. Página 16 do PDF.
Nova capa
A revista mensal O Echo inova ao reproduzir pintura de Almeida Júnior, “Caipiras Negaceando”, na capa da edição de outubro de 1916. Página 1 do PDF.
Correio dos Theatros
A atriz carioca Cinira Polônio faz sucesso com uma peça de sua autoria em cartaz no teatro São José. Página 47 do PDF.
Cinema
Em 1912 os cinemas já estavam na preferência dos paulistas, que muitas vezes trocavam a animação dos bailes de carnaval, pelos emocionantes “films” que figuraram nas telas da época. Página 28 e 29 do PDF.
Diversão garantida
Queda no preço da entrada do Bauru Cinema. Página 2 do PDF.
Apresentação
O jornalista e escritor Daniel Piza afirma em seu livro Jornalismo Cultural[1]PIZA, Daniel. Jornalismo Cultural. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2009. que no Brasil a eclosão desse tipo de jornalismo ocorreu no final do século XIX, no mesmo período que a Belle Époque, trazendo consigo diversos escritores literários de prestígio, como Machado de Assis – que iniciou sua carreira como crítico de teatro, escritor de ensaios e resenhas – e José Veríssimo, editor do periódico carioca Revista Brasileira, exercendo no jornalismo cultural a função de crítico.
Logo no início do século XX, a modernização da sociedade transformou a imprensa: as revistas se multiplicaram, o jornalismo passou a dar mais importância para reportagens, entrevistas e críticas de artes. Além dos jornais, revistas assumiram o papel de precursoras do jornalismo cultural, publicando reportagens do cotidiano nos clubes e parques das cidades, resenhas, entrevistas, críticas e poemas. Proporcionavam ao público um jornalismo informativo que servia de referência para os leitores.
Na edição anterior, o Memória da Imprensa trouxe uma amostra do jornalismo cultural no Brasil entre o final do século XIX e início do século XX. Através dos periódicos digitalizados pelo Arquivo Público, foram abordados temas relacionados à cultura local e nacional em diversas manifestações, como na literatura, nas artes e no teatro.
Dando continuidade a este projeto, a seção Cultura traz a público o jornalismo cultural dos anos de 1911 a 1920. Agora uma imprensa modernizada que já conhecia a inovação tecnológica, exibindo ilustrações (charges, caricaturas e fotografias[2]MARTINS, Ana Luiza; LUCA, Tânia Regina de (Orgs.). História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2011. p. 83.) em suas páginas, e observava a transformação e o crescimento urbano no aumento das tiragens dos periódicos e revistas.
Além dos clubes, parques e teatros, o roteiro cultural dos paulistas já incluía o cinema como local de diversão e fuga da realidade. A revista Ilustração Paulista publicou um resumo dos filmes que estavam em cartaz nos cinemas de São Paulo. Assim como na capital, no interior o cinema também fazia parte do cotidiano: uma nota do jornal A cidade de Bauru mostra a queda no preço dos ingressos.
Na literatura, a amizade entre os modernistas Oswald de Andrade e Guilherme de Almeida aparece em poemas e cartas publicadas nesse período. Em 1916, a revista A Cigarra, de julho, colocou em sua página o poema “Cavalleiro do Amor”, de Guilherme de Almeida, em homenagem ao seu amigo, que se tornaria, mais tarde, um dos interventores da Semana de Arte Moderna. Veja este e os demais destaques no site Memória da Imprensa.
Secretário: Edson Aparecido
Serviços
Ação Educativa
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