Memória da Imprensa
A imprensa que fez história, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Nacional

Perseguição

Jornal dos “camisas verdes”, Acção, estreia acusando comunistas
1ª página.

Estado Novo

Manchete de outubro de 1937 informa que foi decretado estado de guerra por 90 dias.
1ª página.

Registro

Revista Anauê traz fotos de fãs do movimento integralista.
Páginas 10 a 12, 38 e 39 do PDF.

Integralismo incorpora nazifascismo

O surgimento do nazismo e do fascismo na Europa influenciou a criação da Ação Integralista Brasileira (AIB), movimento cultural e político de extrema direita fundado pelo jornalista e escritor Plínio Salgado em 1932. A AIB defendia o nacionalismo e “identificava como seus inimigos o liberalismo, o socialismo, o capitalismo financeiro internacional, em mãos de judeus.”[1]FAUSTO, Boris. História do Brasil. 10. ed. São Paulo: Edusp, 2002. p. 353.. O movimento ganhou adeptos pelo Brasil, chegando a ter, em seu auge, no ano de 1937, de 100 a 200 mil integrantes. Seus seguidores eram chamados de camisas-verdes, por desfilarem com uniforme nessa cor. Visualmente também se destacava uma braçadeira com a letra grega sigma – utilizada na matemática como símbolo de somatória[2]FAUSTO, Boris. História do Brasil. 10. ed. São Paulo: Edusp, 2002. p. 356. . Saudavam-se com a palavra “anauê” e seguiam o lema “Deus, Pátria e Família”.

O jornal Acção era órgão oficial da AIB e, assim como outros periódicos integralistas, fazia parte da rede Sigma Jornais Reunidos, encarregada de dar uniformidade às suas publicações. Nessa rede também estavam O Integralista, A Offensiva e o Monitor Integralista, além das revistas nacionais Anauê e Panorama, entre outras. “No seu conjunto, estes impressos caracterizavam a ascensão das ideias autoritárias de direita no Brasil identificadas com o discurso nazifascista em voga na Itália e na Alemanha”.[3]KOSSOY, Boris; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (Orgs.). A imprensa confiscada pelo DEOPS: 1924-1954. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Arquivo do Estado, 2003. p. 62..

Em dezembro de 1937, a AIB foi extinta por Getúlio Vargas, logo após a implantação do Estado Novo, que acabou com todas as organizações partidárias do país[4]FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. CPDOC. Disponível em: <http:// cpdoc.fgv.br/ producao/ dossies/ AEraVargas1/ anos30-37/ RadicalizacaoPolitica/ AIB>. Acesso em: 20 jun. 2013..

Veja nos links ao lado uma pequena amostra de edições do jornal Acção e da revista Anauê que fazem parte do acervo digital.

Instituto de beleza Ludovig

Instituto de beleza Ludovig - A Cigarra, fevereiro de 1936.

Guaraina

Guaraina - A Cigarra, dezembro de 1940.

Gyrol

Gyrol - A Cigarra, abril de 1933.