Memória da Imprensa
A imprensa que fez história, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Mulheres paulistas

Da seção Páginas de nossa história, destacamos fotos de mulheres voluntárias na Cruz Vermelha, em oficinas de costura e na preparação de lanches para os soldados.
Páginas 18, 19, 22, 27 e 28 do PDF.

O cotidiano da revolução

Imagens dos paulistas nas trincheiras, na hora do rancho e descansando. Legendas exaltam a coragem dos soldados.
Páginaa 21 a 23 do PDF.

Homenagem póstuma

Funerais de combatentes da revolução.
Página 26 do PDF.

Presos políticos

Assis Chateaubriand, Guilherme de Almeida e outros na Casa de Correção, no Rio de Janeiro
Páginas 24 e 25 do PDF.

Opinião

Comentários de leitores sobre o voto feminino.
Página 16 do PDF.

Candidata pioneira

A campanha de Carlota Pereira de Queiroz, primeira mulher eleita deputada federal por São Paulo.
Página 18 do PDF.

A Guerra Paulista de 1932

Com a chegada de Getúlio Vargas ao poder em 1930, a tensão entre os paulistas e o governo federal aumentou, culminando na chamada “Guerra Paulista” de 1932 – ou “Revolução de 32”, como ficou mais conhecida.

“A revolução contou com o apoio de quase toda a imprensa paulista”, segundo Pilagallo[1]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. Três Estrelas: São Paulo, 2012.. Um dia após o início da revolução, em 10 de julho, o jornal O Estado de S. Paulo publica a seguinte manchete na primeira página: “Está vitorioso em todo o Estado o movimento revolucionário de caráter constitucionalista”. A Gazeta afirmava: “De São Paulo partiu o brado da Independência; de São Paulo também parte, agora, o brado pela Constituição”. Os dois jornais de Chateaubriand, O Diário de S. Paulo e o Diário da Noite, também exaltavam os paulistas[2]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. Três Estrelas: São Paulo, 2012. p. 99..

Após o final da guerra paulista, em outubro de 1932, Assis Chateaubriand e seu irmão Oswaldo, diretor dos Diários Associados, foram presos, assim como outras lideranças constitucionalistas. “Os detidos foram levados para a chamada ‘sala da capela’, um pequeno recinto na Casa de Correção do Rio de Janeiro. Por lá passaram, entre os jornalistas, Cásper Líbero, da Gazeta, e o grupo dirigente do Estado, Plínio Barreto, Paulo Duarte e os irmãos Mesquita, que haviam participado dos combates”[3]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. Três Estrelas: São Paulo, 2012. p. 101..

Para registrar esse período, selecionamos páginas da revista A Cigarra mostrando os paulistas nas trincheiras, registros de funerais dos combatentes e fotos de presos políticos, entre eles Assis Chateaubriand e Guilherme de Almeida. Também estão registradas imagens dos soldados paulistas e de mulheres no cotidiano da guerra.

Para se aprofundar sobre a Guerra Paulista de 1932, acesse a Exposição Virtual 1932: a guerra paulista.

Também foi na década de 1930 que as mulheres começaram a conquistar espaço e voz na sociedade. Confira a campanha da primeira mulher a ser eleita deputada federal por São Paulo, em 1933, e as considerações dos leitores de A Cigarra quanto ao voto feminino, instituído em 1932.

Instituto de beleza Ludovig

Instituto de beleza Ludovig - A Cigarra, fevereiro de 1936.

Guaraina

Guaraina - A Cigarra, dezembro de 1940.

Gyrol

Gyrol - A Cigarra, abril de 1933.