Memória da Imprensa
A imprensa que fez história, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo
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DEIP

Boletim DEIP

janeiro a junho de 1946 – n. 21.

Boletim DEIP

julho de 1947 – n. 24.

Boletim DEIP

agosto de 1947 – n. 25.

Boletim DEIP

setembro/outubro de 1947 – n. 26.

Comunicação no Estado Novo

A imprensa paulista da década de 1940 sofreu com a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas (1937-1945), que acabou com a liberdade de expressão de diversos meios, incluindo cinema, teatro, rádio e jornais. Para controlá-los foi instituído o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), em 1939, que exercia a censura prévia e formava a imagem positiva do governo Vargas.

Para conseguir um controle total da imprensa, o DIP passou a registrar todos os jornais e seus jornalistas. Em 1940, o governo baixou um decreto obrigando cada veículo impresso a um registro anual no DIP, que permitia a importação de papel de imprensa. Além disso, todos os jornais eram obrigados a publicar comunicados do governo, como serviço de utilidade pública.

Segundo Ana Luiza Martins, “o cerco à imprensa foi brutal. Estima-se que cerca de 30% dos jornais e revistas do país não conseguiram obter o registro obrigatório no DIP, tendo deixado de circular. Os autorizados eram cuidadosamente controlados e todas as matérias dependiam de autorização prévia dos censores.”[1]MARTINS, Ana Luiza. Imprensa e Cidade. São Paulo: Editora UNESP, 2006. p. 67.

A partir de 1940 passaram a existir também os DEIPs (Departamentos Estaduais de Imprensa e Propaganda), que coordenavam a propaganda nos estados. O DEIP de São Paulo criou uma publicação com o nome São Paulo de ontem, hoje e amanhã: boletim do DEIP. Alguns exemplares estão disponíveis no Acervo Digitalizado e podem ser consultados nos links ao lado.

Iofoscal

Iofoscal - Revista A Cigarra, 1947.

Soutien Life

Soutien Life - Revista A Cigarra, 1948.