A política nacional - crise na República
O furacão de 1922
Os antecedentes de 1924
Por que a cidade de São Paulo?
O caminho para a ação
A cidade e a revolução
Mudança de planos
E depois? A ressaca da revolução
O fim do Movimento Tenentista?

Mudança de planos

   Com a retirada dos governistas, São Paulo passou a ser bombardeada pelas forças legalistas com ataques aéreos e a cidade de Santos ficou na mira de um encouraçado da Marinha. Tudo isso, associado à demora para ocupar a cidade, fez com que os revolucionários mudassem o plano de ataque, estabelecendo contato com o poder municipal para suprir a cidade com o que era essencial.

 

   Os militares enfrentaram dificuldades em sobrepor o cerco imposto pela União, que contava com um contingente de cerca de 18 mil homens contra aproximadamente 7 mil revolucionários. Após a declaração do “Estado de Sítio” por Bernardes iniciou-se uma pressão bélica intensificada por pesados bombardeios por parte das tropas Federais. Também houve o desabastecimento de alimentos e produtos básicos na cidade, fatores que comprometeram o plano original dos revolucionários.

 

   Isidoro Dias tentou um acordo com os legalistas, pedindo em troca da rendição das tropas revolucionárias a anistia ampla para todos os participantes da revolta em São Paulo e dos que participaram do levante do Forte de Copacabana em 1922. Não foi atendido e, sem acordo, resolveu deixar a cidade alegando que o movimento não tinha acabado, mas que estava apenas mudando a tática para preservar a cidade e não prejudicar mais sua população. Assim, houve a retirada das tropas revolucionárias da cidade em 28 de julho de 1924. Parte do contingente se dirigiu para o interior do estado e depois para o Paraná, onde se encontraram com outros grupos militares aliados.