Memória da Imprensa
A imprensa que fez história, presente no Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Cultura

A semana futurista

Texto descreve as reações de vaia do público diante do “futurismo” dos artistas da Semana de Arte Moderna, que aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922. Página 21 do PDF.

A teratologia futurista

A Cigarra reproduz texto da Folha da Noite, onde Mário Pinto Serva, jornalista que foi um dos maiores críticos da Semana de Arte Moderna, descreve seus motivos para repudiar o movimento. Páginas 24 e 25 do PDF.

Novos rumos

Editorial não cita a Semana de Arte Moderna, mas descreve algumas mudanças que aconteciam nas correntes artísticas do momento. Página 1 do PDF.

Dois anos depois

Editorial de A Cigarra, em 1924, lembra aos “futuristas” que podem se manifestar, desde que não desrespeitem os artistas do passado. Página 19 do PDF.

As credenciais futuristas

Quatro anos após a Semana de Arte Moderna ter acontecido, o jornal Getulino, órgão de defesa dos homens pretos do Brasil, critica o patrocínio da Semana pela oligarquia cafeeira. Página 1 do PDF.

Apresentação

A Semana de Arte Moderna, em 1922, despertou críticas e elogios da imprensa paulistana. Enquanto a Folha da Noite reprovou o evento, diversos outros jornais que contavam com colaboradores modernistas foram favoráveis ao tema. De acordo com o que Oscar Pilagallo descreve no livro História da Imprensa Paulista,

[...] o Jornal do Comércio, onde Oswald de Andrade trabalhava como redator, A Gazeta, que franqueava espaço a Mário de Andrade, e sobretudo, o Correio Paulistano, que publicou Menotti Del Picchia, davam o devido troco à Folha da Noite, alimentando uma polêmica que lhes interessava não apenas como estratégia de divulgação, mas porque chocar sensibilidades refratárias ao novo era uma atitude que fazia parte da própria natureza do movimento.[1]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. São Paulo: Três Estrelas, 2012. p. 72.

As vaias recebidas no Teatro Municipal agradaram os artistas, mostrando que estavam no caminho certo por fazerem algo totalmente novo e diferente daquilo que o público esperava presenciar, segundo texto da revista A Cigarra que publicamos nesta edição. Outro texto na mesma revista é o do jornalista Mário Pinto Serva, da Folha da Noite, que mostra porque é considerado um dos maiores críticos da imprensa paulistana quanto à Semana. Aliás, os textos selecionados para esta edição do site Memória da Imprensa chamam a semana de “futurista” e não de modernista.

Segundo Pilagallo, “O artigo de Serva evidencia a confusão que se fazia na imprensa entre os termos ‘modernista’ e ‘futurista’. [...] De qualquer maneira, para facilitar a absorção das novas ideias, os próprios modernistas não se incomodaram em assumir o rótulo inadequado, já que ‘futurismo’ tinha mais ressonância”.[2]PILAGALLO, Oscar. História da Imprensa Paulista. São Paulo: Três Estrelas, 2012. p. 72.

Assucar em tablettes Matarazzo.

Assucar em tablettes Matarazzo. Revista A Cigarra, 1921.

Meias Visetti.

Meias Visetti. Revista A Cigarra, 1921.

Casa Lemcke.

Casa Lemcke. Revista A Cigarra, 1921.