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As ferrovias paulistas hoje

Desde o processo de criação da FEPASA, a malha ferroviária e o número de trabalhadores diminuíram, pois ao assumir o controle das ferrovias o Estado de São Paulo buscou reestruturar o seu funcionamento: remanejou funcionários, suprimiu ramais, mudou a tração de diesel-motor para elétrica e aumentou a produtividade das ferrovias paulistas.

Mesmo com as medidas de racionalização administrativa implantadas, a FEPASA sentiu a falta de investimentos em sua infraestrutura a partir da década de 1990 e, por mais que ganhasse eficiência, continuava a ser deficitária do ponto de vista financeiro.

Após estudos encomendados em 1995, o Estado de São Paulo optou por vendê-la à União. Em 1998 foi incorporada à Rede Ferroviária Federal e, no ano seguinte, privatizada. Atualmente, sua malha pertence à América Latina Logística (ALL).

No que se refere ao transporte de cargas, função precípua das ferrovias paulistas na contemporaneidade, sua vocação cafeeira foi abandonada. Seus principais produtos transportados são, na atualidade, derivados de petróleo, álcool automotivo, grãos agrícolas, farelos e minérios em sua maioria.

Após 144 anos de história, a malha ferroviária do estado de São Paulo conta atualmente com 4.706 quilômetros de vias férreas, tendo como operadoras a Ferrovia Centro-Atlântica S.A, a MRS Logística S.A e América Latina Logística Malhas Paulista e Oeste.

Criada pelas mãos da iniciativa privada com forte incentivo e auxílio governamental e, depois, encampada pelo Estado de São Paulo, a malha ferroviária paulista experimentou uma volta às origens, estando, no limiar do século XXI, novamente sob o controle da iniciativa privada.


Arquivo Público do Estado de São Paulo