Vitrine
A indústria oleira da vila de piratininga e a incansável busca documental nos arquivos
Edileine Carvalho Vieira

Resumo:

Em 2013 ingressei no programa de pós-graduação do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo – IEB/USP, com uma difícil tarefa: encontrar documentos que atestassem a existência de olarias produtivas na Vila de Piratininga. E apesar de meu enorme interesse sobre o ofício das Artes e sua organização, eu tinha apenas uma vaga ideia de sua existência e minhas pesquisas anteriores sobre as Corporações de Ofícios, também conhecidas como Guildas. Mas havia uma referência sobre a Fazenda do Tijucusú mantida pela Ordem dos Beneditinos onde, supostamente, teria existido uma olaria no período colonial paulista. Com esses limites, comecei meus trabalhos em busca da existência desta indústria oleira. Primeiro dentro do Mosteiro de São Bento, e depois no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo e no Arquivo Público do Estado de São Paulo.