E.N.F.A. Campinas. São Paulo, [s.d.]. 1 fotografia aérea, p&b. Acervo APESP.
Série composta por aerofotos tomadas em ângulo de 45º retratando núcleos urbanos, instalações fabris, estabelecimentos rurais e acidentes naturais referentes a 369 municípios paulistas. O trabalho foi realizado entre 1939 e 1940 a mando do Governo Federal, sob supervisão do IGG, pela empresa ENFA (Empresa Nacional de Fotos Aéreas).
CAMPINAS. Referência no Marco Munic. Praça Circ. Jard. Chapadão. São Paulo, 1941. 1 mapa. Acervo APESP. Fundo SACOP.
Localização do Marco Geodésico da Cidade. O Marco Geodésico é um ponto - representado por uma estrutura de concreto - que tem a sua posição na superfície da Terra definida com precisão. Informações como a latitude, a longitude e a altitude são verificadas com exatidão de milímetros.
27/5/1775 ou 27/5/1774 - Criada a freguesia, no município de Jundiaí.
Portaria de 4/11/1797 e Ordem Régia de 16/11/1797 - Criam a vila, com a denominação de São Carlos.
Lei Nº 5 ou 181 de 5/2/1842 - Cria a cidade de Campinas.
O bairro rural que se tornaria a cidade de Campinas surgiu na primeira metade do século XVIII, nas margens de uma trilha aberta entre 1721 e 1730, em direção às recém-descobertas minas dos Goiases. Seu primeiro nome foi Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas de Mato Grosso, por causa da mata fechada que cercava o local. Na segunda metade do século XVIII, chegaram à região fazendeiros procedentes de Itu, Porto Feliz e Taubaté, entre outras localidades. Buscavam terras na região, para instalar lavouras de cana e engenhos de açúcar. Em 1797, a freguesia tornou-se Vila de São Carlos e em 1842, cidade de Campinas. Nesse período, as plantações de café já suplantavam as lavouras de cana. Outro impulso significativo ao crescimento da cidade foi a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, no fim do século XIX. Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, Campinas assumiu uma fisionomia mais industrial e de serviços.
Foi então que a ci-
dade passou a concentrar uma população mais significativa constituída de migrantes e imigrantes, que chegavam a Campinas atraídos pela instalação de um novo parque produtivo. Entre as décadas de 1930 e 1940, novos bairros surgiram nas proximidades das fábricas. Mais tarde, surgiram outros focos de crescimento urbano na vizinhança das grandes rodovias em implantação - Via Anhanguera, (1948), Rodovia dos Bandeirantes (1979) e Rodovia Santos Dumont (década de 1980). Esses novos bairros foram urbanizados entre as décadas de 1950 a 1990, ao mesmo tempo em que o território da cidade aumentava e sua população quintuplicava. Na década de 90, a cidade assiste a uma mudança acentuada na sua economia, perdendo fábricas para as cidades vizinhas ou outras regiões do país. Ao mesmo tempo, entretanto, ganha destaque ali o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).