CÓRREGOS

Córregos: só um problema para a cidade?

A cidade de São Paulo cresceu sobre uma área de muitos rios e córregos. Enquanto os rios como o Pinheiros e o Tietê tinham seu leito canalizado e/ou retificado, a maioria dos córregos que atravessava a cidade foi desaparecendo com as décadas, e hoje corre por baixo das ruas e avenidas. Esse processo se acelerou na década de 70. Para os gestores da época, a canalização aparecia como única saída para os problemas gerados pela intensa urbanização das áreas de córrego: sujeira, enchentes etc. Hoje, esta solução tem seus críticos, que dizem que a excessiva impermeabilização do solo contribuiu para a piora das enchentes.

O jornal reclama...

Na Vila Maria, crianças arriscam-se passando pela “pinguela” sobre o córrego.<br/>DSP, 12/9/1976.
Na Vila Maria, crianças arriscam-se passando pela “pinguela” sobre o córrego.
DSP, 12/9/1976.
Na Vila Maria, crianças arriscam-se passando pela “pinguela” sobre o córrego.
DSP, 12/9/1976.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0029
CANAIS DA PODRIDÃO NA CIDADE TORTURADA. Naquela imundície corrente e cantante as crianças afundam e brincam despreocupadamente. Estão sujeitas a toda sorte de contaminações. Ninguém as previne do perigo. Nem as crianças iriam acreditar nos micróbios, coisa que não dá para ver.<br />DSP, Suplemento Bairros, 10/10/1965.
CANAIS DA PODRIDÃO NA CIDADE TORTURADA. Naquela imundície corrente e cantante as crianças afundam e brincam despreocupadamente. Estão sujeitas a toda sorte de contaminações. Ninguém as previne do perigo. Nem as crianças iriam acreditar nos micróbios, coisa que não dá para ver.
DSP, Suplemento Bairros, 10/10/1965.
CANAIS DA PODRIDÃO NA CIDADE TORTURADA. Naquela imundície corrente e cantante as crianças afundam e brincam despreocupadamente. Estão sujeitas a toda sorte de contaminações. Ninguém as previne do perigo. Nem as crianças iriam acreditar nos micróbios, coisa que não dá para ver.
DSP, Suplemento Bairros, 10/10/1965.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0046
Os córregos são um drama comum a quase todos os bairros da cidade.<br />DSP, 6/2/1974.
Os córregos são um drama comum a quase todos os bairros da cidade.
DSP, 6/2/1974.
Os córregos são um drama comum a quase todos os bairros da cidade.
DSP, 6/2/1974.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0036
O Aricanduva, apesar das promessas, continua sendo um problema. Um problema cheio de pavores (enchentes), de sujeira (mau cheiro) e de perigo (ratos).<br />DSP, 11/7/1973.
O Aricanduva, apesar das promessas, continua sendo um problema. Um problema cheio de pavores (enchentes), de sujeira (mau cheiro) e de perigo (ratos).
DSP, 11/7/1973.
O Aricanduva, apesar das promessas, continua sendo um problema. Um problema cheio de pavores (enchentes), de sujeira (mau cheiro) e de perigo (ratos).
DSP, 11/7/1973.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0108
A violência das águas, no Córrego Pirajussara.<br />DN: 30/01/1976.
A violência das águas, no Córrego Pirajussara.
DN: 30/01/1976.
A violência das águas, no Córrego Pirajussara.
DN: 30/01/1976.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0047
O Córrego da Moóca confunde-se com as Águas do Tamanduateí depois de um dos mais longos percursos feito por qualquer córrego de São Paulo, dentro do perímetro urbano. É um fio ´d’água de aparência inocente (foto), mas a calma que se pode notar é enganosa: quando chove é espantosa a violência do córrego, que inunda grandes extensões do bairro.<br />DSP, 14/2/1965.
O Córrego da Moóca confunde-se com as Águas do Tamanduateí depois de um dos mais longos percursos feito por qualquer córrego de São Paulo, dentro do perímetro urbano. É um fio ´d’água de aparência inocente (foto), mas a calma que se pode notar é enganosa: quando chove é espantosa a violência do córrego, que inunda grandes extensões do bairro.
DSP, 14/2/1965.
O Córrego da Moóca confunde-se com as Águas do Tamanduateí depois de um dos mais longos percursos feito por qualquer córrego de São Paulo, dentro do perímetro urbano. É um fio ´d’água de aparência inocente (foto), mas a calma que se pode notar é enganosa: quando chove é espantosa a violência do córrego, que inunda grandes extensões do bairro.
DSP, 14/2/1965.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0051
O Córrego da Água Preta (foto) atravessa vários bairros: Água Branca, Pompéia, Perdizes, e vai por aí afora. Ao longo do seu curso, inúmeras são as fábricas que dele se utilizam como quarto de despejo. E o resultado é que fica contaminado. Na inundação, a contaminação se espalha. Atinge casas. Famílias. Crianças. E provoca os maiores problemas sanitários.<br />DSP, 7/11/1965.
O Córrego da Água Preta (foto) atravessa vários bairros: Água Branca, Pompéia, Perdizes, e vai por aí afora. Ao longo do seu curso, inúmeras são as fábricas que dele se utilizam como quarto de despejo. E o resultado é que fica contaminado. Na inundação, a contaminação se espalha. Atinge casas. Famílias. Crianças. E provoca os maiores problemas sanitários.
DSP, 7/11/1965.
O Córrego da Água Preta (foto) atravessa vários bairros: Água Branca, Pompéia, Perdizes, e vai por aí afora. Ao longo do seu curso, inúmeras são as fábricas que dele se utilizam como quarto de despejo. E o resultado é que fica contaminado. Na inundação, a contaminação se espalha. Atinge casas. Famílias. Crianças. E provoca os maiores problemas sanitários.
DSP, 7/11/1965.
BR_SP_APESP_ICO_DA_AMP_2833_002_0052

...a Prefeitura canaliza

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