A Cigarra ilustra o dia–a–dia da Paulicéia

"Leveza e graça" era o lema da Cigarra, que tinha como compromisso entreter, divertir e agradar os seus leitores.
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Notícias Gráficas mobiliza trabalhadores

No breve intervalo democrático de 1945 a 64, um jornal sindical chama seus leitores à luta.
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A Cigarra: ilustração da Paulicéia do século XX

Assim como outras publicações que surgiram nas primeiras décadas do século XX, a revista A Cigarra, que circulou de 1914 a 1975, refletiu nesse período as transformaçães sociais e culturais da cidade de São Paulo.

No início do século XX, a capital paulista vivia um momento de reconstrução do cenário urbano. Neste contexto, A Cigarra transmitia, em suas páginas, novos modelos de comportamento e costumes. Embora tivesse o perfil de uma revista feminina, A Cigarra tinha também matérias de cunho noticioso ou literário.

Diversos literatos importantes da época ocuparam suas páginas, como Coelho Neto, Affonso Celso, Vicente de Carvalho, Baptista Cepellos e Amadeu Amaral. Isso sem falar de nomes reconhecíveis até hoje, como Menotti Del Picchia — que participou da direção do periódico — e os escritores Oswald de Andrade e Monteiro Lobato. Mas o principal objetivo da Cigarra, que circulava quinzenalmente, era entreter, divertir e agradar os seus leitores através de jogos, fotografias e notícias dos principais bailes, saraus e espetáculos da urbe paulistana.

Fontes:
A Cigarra ano 20, Nº 438/9 – São Paulo, março e abril de 1933; primeira e segunda quinzena.
– SODRÉ, Nelson Werneck – A história da Imprensa no Brasil. RJ, Civilização Brasileira, 1966.
– CRUZ, Heloísa de Faria. São Paulo em Papel e Tinta. Periodismo e vida urbana –1890–1915.
– CRUZ, Heloísa de Faria. São Paulo em Revista: Catálogo de publicações da imprensa cultural e de variedade paulistana.1870–1930. São Paulo, 1997.