Os capitães-generais eram nomeados para governar terras distantes em nome do rei. Eles atuavam como chefes da administração, juízes e comandantes militares, concedendo provisões, nomeando funcionários e controlando a distribuição de terras em regime de sesmarias. Tinham como incumbência organizar a defesa da capitania, construindo fortes e recrutando soldados para as milícias; fiscalizar a Justiça, e ouvir as queixas da população; garantir a arrecadação dos tributos reais; proteger a fé católica; consolidar a população dos aldeamentos indígenas; e prover o sustento e a manutenção dos clérigos e das igrejas.
O cargo existiu até 1821, quando as Cortes de Lisboa criaram as Juntas Provisórias de Governo para gerir as antigas capitanias, agora chamadas de províncias. Em 1823, já depois da Independência, um decreto imperial criou o cargo de Presidente de Província e reestruturou a Secretaria do Governo.