Glossário

 

 

Críquete: é um jogo que utiliza bola e tacos – cuja origem remonta ao sul da Inglaterra no fim do século XVI – considerado por muitos um desporto parecido com o basebol. Ele foi inspirado num rudimentar jogo rural medieval chamado stoolbal, mas só foi adotado pela nobreza no século XVII. Sofreu muitas transformações ao longo dos anos até se tornar um esporte bastante admirado no Reino Unido, na Índia e no Paquistão. Jogam onze de cada lado, num campo sem dimensões fixas, mas sempre muito amplo. Os movimentos principais passam-se numa faixa retangular de 20,1 metros de comprimento, no centro do campo, onde a bola (de cortiça e couro) chega a voar 150 km/h. Ela é lançada pelo arremessador contra o alvo do adversário (três varetas fincadas no solo, chamadas wicket), defendido pelo rebatedor. Os outros jogadores dos dois times tomam posições de ataque ou defesa, de acordo com a posse da bola dos arremessadores, e agem com o mesmo objetivo destes: atacar ou defender o wicket. A contagem de pontos varia de acordo com o tipo de jogadas empregadas. Cf.: CRÍQUETE. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADquete. Acesso em: 25 mar. 2010.

 

The São Paulo Railway Company: empresa inglesa que construiu a primeira estrada de ferro paulista entre os anos de 1860 e 1867. Conhecida como ferrovia São Paulo Railway ou “Ingleza”, foi construída para ligar Santos a Jundiaí e, até a década de 1930, era a grande responsável pelo escoamento de café até o porto de Santos. Devido ao grande volume de café a ser transportado e ao crescimento das cidades e da população, a Companhia também construiu, em 1895, uma nova estrada de ferro paralela a antiga. Essa companhia possuiu o monopólio das linhas ferroviárias até o ano de 1946. Quando passou para a administração da União, a mesma estrada recebeu o nome de Estrada de Ferro Santos–Jundiaí.

 

Confederação Brasileira de Desportos (CBD): era a entidade brasileira, até 1979, responsável pela organização de todos os esportes no país. Atualmente, cada modalidade tem a sua própria confederação, sendo que a entidade que faz o papel de desenvolver o esporte hoje através de uma estratégia global e articulando com todas as modalidades é o Comitê Olímpico Brasileiro. Antes de cada esporte ter a sua confederação própria, todos tinham como referência a CBD, que era a entidade com voz máxima no Brasil. Somente no final da década de 1970 é que no Brasil o campeonato nacional de futebol passou a ser organizado pela CBF. Cf.: CONFEDERAÇÃO Brasileira de Desportos.Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Confedera%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_de_Desportos Acesso em: 30 abr. 2010.

 

Maracanaço: é o termo usado em referência à partida que decidiu a Copa do Mundo de Futebol de 1950 a favor da seleção uruguaia de futebol, deixando desolados os brasileiros. A partida ocorreu no estádio do Maracanã, e é considerada um dos maiores reveses da história do futebol. Cf.: MARACANAÇO. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maracana%C3%A7o. Acesso em: 25 mar. 2010.

 

Democracia Corinthiana: movimento realizado dentro do Sport Club Corinthians Paulista, entre os anos de 1982 e 1984. Com o lema “Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”, figuras como Socrátes, Casagrande e Wladimir (jogadores do time) encabeçaram uma grande revolução no clube. Nas palavras de Lívia Gonçalves Magalhães (2010, p. 75, no prelo): “[...] o objetivo era questionar toda a relação trabalhista do mundo do futebol e da vida dos atletas. Mas a proposta ia além: era também preciso propor soluções e formas de mudar as relações dominantes. O jogador deveria ser mais do que simples mão de obra, ele deveria participar das decisões do clube e do time, de maneira democrática, com o mesmo poder que o técnico, o diretor etc. [...] Outras iniciativas importantes foram o fim da concentração para os jogadores casados e a participação proporcional dos atletas nas rendas obtidas pelo clube. Aos jogadores cabia o compromisso, a dedicação e muito profissionalismo.”