Resumo:
É cada vez menos comum a noção de que o conhecimento do passado ocasionaria a sua não-repetição no futuro. Isso não significa, no entanto, não reconhecer a importância do estabelecimento de políticas de memória, sobretudo em sociedades recém-saídas de regimes ditatoriais. No caso brasileiro, uma das demandas em relação aos mortos e desaparecidos políticos é justamente a abertura e disponibilização à consulta pública dos arquivos da ditadura que ainda estão em poder das Forças Armadas, por exemplo. Esses documentos, assim como os milhares que já se encontram acessíveis, são fundamentais para a elucidação de histórias e trajetórias – individuais e coletivas – que ficaram pelo caminho”.