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Última Hora

Adquirido pela Secretaria de Estado da Cultura, então responsável pelo Arquivo Público, em 1989 este foi o primeiro fundo de origem privada com grande volume de documentação iconográfica.

A primeira edição do jornal Última Hora chegou às bancas do Rio de Janeiro, na época a capital federal, no dia 12 de Junho de 1951. Considerado a “razão de viver” de seu criador, o jornalista Samuel Wainer, esse periódico representou um marco na história da mídia impressa brasileira.

Em suas memórias, organizadas pelo jornalista Augusto Nunes (WAINER, Samuel. Minha Razão de Viver, Memórias de um repórter. RJ, Record, 1988), é o próprio Wainer quem faz questão de relacionar a criação do jornal com o então presidente Getúlio Vargas. Este, para fugir ao que denominava “cerco do silêncio” dos meios de comunicação de massa em relação às realizações de seu governo, sentiu a necessidade da existência de um jornal de apelo popular, que atendesse aos interesses de seu projeto político. Dentro da massa documental que compõe este acervo, referentes à sucursal Rio de Janeiro, encontram-se dossiês constituídos por fotografias, contatos, recortes de jornal e/ou revista, reproduções, folhetos, panfletos, biografias, missões fotográficas formadas por negativos e contatos, e ilustrações (charges e caricaturas).

O acervo iconográfico deste imenso conjunto é constituído por, aproximadamente, 166.000 fotografias, 500.000 negativos e 2.223 ilustrações (entre charges e caricaturas).

Consulte abaixo os catálogos.

Catálogo Nominal Jornal Ultima Hora
Catálogo Temático Jornal Ultima Hora

Ou acesse o acervo digitalizado:

Acervo Iconográfico (Coleção Última Hora - Ampliações)
Acervo Iconográfico (Coleção Última Hora - Negativos)
Ilustrações
Jornal Última Hora