Uma reflexão sobre os limites da Gestão de Documentos na governança dos arquivos públicos

Autores

  • Antonio Carlos Galdino Arquivo Municipal de Campinas

Palavras-chave:

gestão de documentos, governança, gestão arquivística, racionalidade substantiva

Resumo

O artigo busca reavaliar a conceituação usual sobre a Gestão de Documentos, como parte integrante do que deve ser a boa governança da instituição arquivística. Para analisá-la, lança mão da teoria das organizações do sociólogo brasileiro Alberto Guerreiro Ramos, que sustenta a tese da existência de duas racionalidades nas organizações, a funcional e a substantiva. Sugere-se, primeiramente, que a atuação das instituições arquivísticas, mais próxima da racionalidade substantiva, estará em permanente tensão com as dinâmicas de gestão documental de arquivos correntes, que tende para a racionalidade funcional. Sugere-se também pensar por meio da noção de Gestão Arquivística, o conjunto de práticas diferenciado no interior da Gestão de Documentos e específico da governança das instituições arquivísticas, cuja finalidade é a formação, proteção e acessibilidade de patrimônios arquivísticos.

Biografia do Autor

Antonio Carlos Galdino, Arquivo Municipal de Campinas

Mestre em Ciência Política e Doutor em História pela UNICAMP. Coordenador do Arquivo Municipal de Campinas desde 2002.

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Publicado

2018-10-31

Como Citar

Galdino, A. C. (2018). Uma reflexão sobre os limites da Gestão de Documentos na governança dos arquivos públicos. Revista Do Arquivo, (7), 30–41. Recuperado de https://revista.arquivoestado.sp.gov.br/ojs/revista_do_arquivo/article/view/132

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