A Cigarra ilustra o dia–a–dia da Paulicéia
"Leveza e graça" era o lema da Cigarra, que tinha como compromisso entreter, divertir e agradar os seus leitores.
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Notícias Gráficas mobiliza trabalhadores
No breve intervalo democrático de 1945 a 64, um jornal sindical chama seus leitores à luta.
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A Platéa: retrato da política nacional
O semanário A Platéa surgiu em 1888, e iniciou sua carreira apostando na sátira ao cotidiano paulista. Por volta de 1891, tornou-se um periódico de publicação diária, estampando em suas páginas preferências políticas (apoiava o Partido Republicano) e críticas ao governo do Marechal Floriano Peixoto. Considerado como grande formador da opinião da época, A Platéa narrou guerras e revoluções, tais como as duas guerras mundiais, a Revolução de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932. Nesta última, defendeu abertamente o movimento paulista e a preservação da autonomia de São Paulo. Mais tarde, em 1935, apoiou a ANL – Aliança Nacional Libertadora – frente antifascista liderada pelo Partido Comunista.
Nesta ocasião o diário foi fechado e só voltou a circular em 1940. A linha editorial do jornal era bastante fluida e instável, o que ajuda a explicar os intervalos em que ficou fechado. Por exemplo, em 1942, durante a II Guerra Mundial, a publicação foi novamente suspensa, e um dos motivos alegados foi o apoio dado em seu noticiário aos países do Eixo. Só voltou às bancas em 1952, para fechar definitivamente no mesmo ano. Com intervalos, A Platéa circulou durante 64 anos, expondo em suas páginas suas opiniões sobre a vida política e cultural do país.
Fontes:
- TUCCI CARNEIRO, Maria Luiza, e KOSSOY, Boris, A Imprensa Confiscada pelo DEOPS 1924-1954, Arquivo Público de São Paulo / Ateliê Editorial / Imprensa Oficial, São Paulo, 2003.